sexta-feira, 27 de maio de 2011

UM ESTRANHO NO PALCO DA VIDA



Rever-te não  foi agradável.
Um quê artificial e, no palco,
um estranho.

Não me comove nem surpreende,

tua postura displicente
de sofredor em potencial.
Imagem pré-definida,
estudada e adquirida,
tornou-se habitual!
Lamento, é deprimente!
Mude a estratégia, urgente,
concretize esta decisão!
Depois, quem sabe, sem pressa,
trocando o contexto da peça,
eu venha a te estender a mão.
Cansei de servir de plateia
de um ator sem talento e visão.
©rosangelaSgoldoni
28 05 2011
RL T 2 998 289

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