terça-feira, 14 de junho de 2011

AZNAVOUR E MONTMARTRE





A música roda a casa
preenchendo todos os cantos.
La Boème invade
e não me traz saudades
dos meus vinte anos.
Aznavour extrai de Montmartre
a felicidade própria da idade
e de uma vida sem muitos planos.
Faz da fome poesia,
do desemprego alegria,
lilases, alegorias.
E eu faço a inversão.
Minha juventude passou
mas não deixou saudades,
bem longe de Montmartre,
as dificuldades fizeram-me crescer.

O meu hoje satisfaz,
maturidade que faz
um jardim pleno de rosas.

Rogoldoni
14 06 2011
Revisado em 25 06 2014


©rosangelaSgoldoni
14 06 2011
RL T 3 034 295
Pubicado em Fiapos de Lucidez

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