quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ALGO DE ESTRANHO NO AR



Quanto maispenso que entendo,
surpreendo-me: desaprendo.
Quando acredito-me segura,
reina a mais plena balbúrdia.
Eu tento me desligar,
você não deixa:
cerca-me
e faz movimentos para me enjaular.
Algo de estranho no ar!

Que energias são essas

que não consigo neutralizar?
Mas, saiba, não tenho pressa,
não há força que me detenha,
liberto-me da sua armadilha,
seus grilhões são fantasia:
restam-me asas para voar!

©rosangelaSgoldoni
21 10 2011
RL T 3 327 406

RL T 3 327 406

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