quarta-feira, 2 de novembro de 2011

DESCANSANDO NA PRAIA: HOMENAGEM A CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE



Aquele anjo esquisito,
 revelou-se atrevido,
decidiu sua missão.
Refugiado em Itabira,
o  retiro do artista
com a pena à mão.
Do amor,a ironia;
depois, fantasia
e uma pedra no chão.
Preservados caminhos,
José tão sozinho,
pura indecisão.
Cansado repensa
do amor a premência,
e o pudor sem razão.
Descansa na praia,
Drummond não ensaia,
é mais que emoção:
poesia sofrida
que traz embutida
a vida em reflexão.

 ©rosangelaSgoldoni
03 11 2011
RL T 3 314 330

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